Trump impõe tarifas ao Brasil e Eduardo Bolsonaro faz alerta alarmante
Uma nova crise internacional se desenha entre Brasil e Estados Unidos. O ex-presidente americano Donald Trump anunciou, nesta sexta-feira (18), a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, com vigência prevista para 1º de agosto. A decisão, considerada dura por analistas, gerou reação imediata de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que fez declarações contundentes à CNN e elevou a tensão diplomática ao comparar o Brasil a uma “nova Venezuela”.
“Ou o Brasil cede, ou afunda”, dispara Eduardo Bolsonaro
Durante a entrevista, Eduardo foi direto ao ponto: “Se o Brasil não demonstrar boa vontade em atender às demandas do governo Trump, podemos sim ser tratados como a Venezuela.” A fala provocou indignação entre diplomatas e especialistas em relações exteriores, que alertam para os riscos de um isolamento internacional. Segundo ele, não há mais espaço para diálogo superficial — o governo brasileiro precisa agir com rapidez e inteligência diplomática para conter a escalada da crise.
Agronegócio, aço e commodities: os alvos da tarifa americana
As novas tarifas atingem em cheio setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio, a indústria de aço e a exportação de commodities. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) já estima perdas bilionárias, com impacto direto na geração de empregos e arrecadação fiscal. Com menos exportações e menor entrada de dólares, o Brasil poderá enfrentar uma nova disparada do câmbio, o que pressiona ainda mais a inflação.
O brasileiro pode sentir o impacto no bolso já nas próximas semanas
O aumento do dólar, impulsionado pela crise, pode afetar o dia a dia da população de forma imediata: combustíveis mais caros, alimentos com reajuste, eletrônicos inacessíveis e medicamentos importados fora do orçamento. A classe média e os mais pobres tendem a ser os mais afetados, o que pode comprometer o consumo interno e provocar retração econômica.
Trump adia encontro com Lula e acusa perseguição a Bolsonaro
Em meio à tensão comercial, Trump cancelou sua participação no G7 para lidar com a crise no Oriente Médio, mas também adiou o encontro bilateral que teria com o presidente Lula. Em nota divulgada por sua equipe, o ex-presidente americano acusou o governo brasileiro de promover perseguição judicial contra Jair Bolsonaro, o que acentuou o clima de hostilidade entre as nações.
Diplomacia ou colapso: o momento exige habilidade política
Especialistas apontam que o Brasil precisa recorrer com urgência aos canais diplomáticos para evitar o agravamento da crise. O Itamaraty, segundo fontes ouvidas por nossa reportagem, já avalia medidas de contenção e busca diálogo com representantes americanos. A prioridade agora é desarmar a bomba tarifária antes que ela se transforme em um colapso econômico com consequências reais para milhões de brasileiros.
