URGENTE: Após 40 senadores assinarem impeachment, Moraes acaba d… Ver mais

URGENTE: Moraes na mira — Senado a um voto de abrir processo de impeachment
Uma bomba política acaba de estourar em Brasília: um grupo de 40 senadores já assinou o apoio à abertura de um processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo líderes da oposição, falta apenas um voto para que a denúncia seja oficialmente admitida e o país entre em um dos episódios mais tensos da história recente. A pressão está explícita: uma imagem com os nomes e rostos dos apoiadores foi divulgada publicamente nesta quarta (7), em uma tentativa clara de forçar o posicionamento de parlamentares ainda indecisos.
Campanha ganha força com apoio escancarado da base bolsonarista
A imagem polêmica foi publicada por Carlos Portinho (PL-RJ), líder do partido no Senado e aliado direto de Jair Bolsonaro. O conteúdo viralizou em grupos políticos e redes sociais como um grito de guerra da base bolsonarista, que tenta transformar o embate com Moraes em uma bandeira nacional. Nos bastidores, a pressão é intensa: senadores estão sendo expostos publicamente com o objetivo de gerar constrangimento e forçar adesões. Internamente, há quem veja a estratégia como arriscada — e até antidemocrática.
Como funciona o processo e o que ainda falta para avançar
De acordo com o regimento do Senado, são necessários 41 votos para que um pedido de impeachment contra um ministro do STF seja admitido. Isso abriria a porta para o julgamento no plenário, algo inédito na história contemporânea do país. Mas o processo completo só avança se 54 senadores (dois terços da Casa) votarem a favor da cassação definitiva. Apesar do clima de pressão, especialistas acreditam que essa segunda etapa continua sendo o maior obstáculo para a oposição.
Rodrigo Pacheco resiste e se torna alvo de nova tensão interna
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), virou uma peça-chave nesse tabuleiro de crise institucional. Mesmo diante do avanço das assinaturas, ele tem sinalizado que não pretende colocar o impeachment em votação, ao menos por enquanto. Pacheco insiste na defesa da independência entre os Poderes e tenta evitar que o Congresso entre em rota de colisão direta com o STF — o que, para parte da oposição, já é inevitável. A pressão sobre ele, no entanto, cresce a cada dia.
Moraes: de relator decisivo à figura mais contestada do Judiciário
Alexandre de Moraes se tornou o principal foco da insatisfação da direita. Desde que assumiu protagonismo em investigações sobre atos antidemocráticos, fake news e a tentativa de golpe em 2022, passou a ser acusado por opositores de extrapolar os limites constitucionais. Seus defensores, por outro lado, o veem como peça central na proteção do Estado Democrático de Direito. Esse embate entre visões opostas sobre seu papel é o que alimenta, dia após dia, a disputa entre Congresso e Judiciário.
Mesmo improvável, movimento já redesenha a política nacional
Ainda que o impeachment não avance para a fase final, o impacto político já é enorme. A exposição pública dos senadores, a divisão interna no Congresso e a retórica de confronto com o STF já alteraram o equilíbrio entre os Poderes. O gesto liderado pelo PL não é apenas simbólico: ele pavimenta um caminho de embate direto que pode crescer em 2025, especialmente se aliados de Bolsonaro voltarem a ganhar força eleitoral. O recado está dado — e o clima é de tensão total.