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Buscas por menino de 3 anos chegam ao fim, seu corpo estava cheio d… Ver mais

Joaquim desapareceu enquanto estava com a mãe; corpo foi localizado em área de risco próxima a instalações da Polícia Militar

A cidade de Loanda, no noroeste do Paraná, foi tomada pela dor e pela comoção nesta quinta-feira (3), após o desaparecimento e a morte do menino Joaquim Gualter Ferreira Pereira Nunes, de apenas 3 anos.

A criança foi vista pela última vez nas primeiras horas da manhã, quando estava com a mãe em uma área próxima à residência da família. O desaparecimento mobilizou moradores, vizinhos, agentes da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, que deram início imediato às buscas.

Por horas, voluntários percorreram terrenos baldios, ruas e áreas de mata na tentativa de localizar Joaquim. A esperança, no entanto, terminou por volta das 15h, quando o corpo do menino foi encontrado em um buraco com lama, nos fundos da sede da Guarda Mirim, próximo ao batalhão da PM.

Área de risco sem sinalização

O local onde Joaquim foi encontrado não possuía qualquer tipo de isolamento ou alerta de perigo. Segundo moradores, o buraco acumula água de chuva e é conhecido por ser de difícil acesso. As condições do terreno chamaram atenção das equipes de resgate, que classificaram a área como inadequada para circulação de crianças.

A principal suspeita é de afogamento acidental, mas a Polícia Civil aguarda o laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar a causa da morte. Segundo informações iniciais, Joaquim teria se afastado da mãe em um momento de distração e caído no buraco. A profundidade e o acúmulo de lama teriam dificultado qualquer tentativa de saída por conta própria.

Investigação em andamento

O caso é investigado pela Delegacia de Loanda. As autoridades apuram se houve negligência e se o local apresentava riscos que poderiam ter sido evitados com medidas preventivas, como cercamento ou sinalização. Não há, até o momento, indícios de violência ou envolvimento de terceiros, mas todas as hipóteses seguem em apuração.

A mãe da criança, em estado de choque, não deu entrevistas. Familiares e amigos preferiram preservar o luto em meio ao impacto da tragédia.

Comoção nas redes e pedido por mudanças

Nas redes sociais, a morte do menino gerou forte repercussão. Centenas de moradores expressaram tristeza e indignação. Muitas das mensagens cobram ações imediatas das autoridades locais para fiscalizar terrenos abandonados ou malcuidados, especialmente em áreas próximas a comunidades com presença de crianças.

“Esse buraco deveria estar isolado. Todo mundo sabe do risco ali, mas nada foi feito”, comentou um morador em uma postagem.

Sepultamento e homenagens

Até o fechamento desta matéria, não havia informações confirmadas sobre o velório ou sepultamento de Joaquim. O clima em Loanda segue de comoção geral, e diversas homenagens já foram organizadas por vizinhos e amigos da família.

O caso reforça a urgência de discutir segurança urbana e prevenção de acidentes envolvendo crianças. A morte de Joaquim, embora trágica, levanta um alerta que não pode ser ignorado.