Cantor sertanejo em meio à tecnologia e polêmica
Aos 84 anos, o icônico cantor sertanejo Sérgio Reis enfrenta um capítulo inesperado na carreira viral: sua imagem e voz foram usadas de forma fraudulenta por meio de inteligência artificial em propagandas enganosas de produtos de saúde, levantando novo debate sobre proteção da imagem pública.
Imagem usada para vender remédios
Foram registradas muitas denúncias sobre o uso indevido do nome e rosto do artista sem autorização. Vídeos falsos circulavam, sugerindo que ele aprovava medicamentos para diabetes e produtos de saúde masculina — o cantor negou qualquer envolvimento e sua equipe já tomou providências legais.
Golpe digital mobiliza equipe jurídica
O escritório de Sérgio Reis confirmou que as propagandas eram fraudes e alertou os fãs para que denunciassem publicações suspeitas. Medidas judiciais já estão em andamento, para responsabilizar os autores dessa manipulação, e as autoridades envolvidas estão sendo acionadas.
Impacto na era da desinformação
O caso coloca em evidência a vulnerabilidade de figuras públicas diante da tecnologia de deepfake. Se antes Políticos e celebridades enfrentavam ameaças na internet, hoje mesmo sua voz e imagem podem ser clonadas com facilidade — ampliando riscos à reputação e à privacidade.
Luto e resiliência no mundo sertanejo
Em um momento em que muitos poderiam associar o artista apenas à sua trajetória musical, o golpe digital traz à tona um alerta sombrio: mesmo longe dos holofotes, quem construiu legado de décadas continua suscetível ao impacto da desinformação, exigindo vigilância coletiva.
Legado intacto, mas com nova fronteira
Apesar do golpe, Sérgio Reis segue como referência no sertanejo nacional, com uma obra que continua a emocionar e unir gerações. Agora, sua luta também é pela proteção de sua imagem — e pela segurança digital daqueles que já entregaram tantos clássicos à cultura brasileira.
