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Homem sai com amante para M0TEL, vai dar uma rapidinha e morre após… Ver mais

Homem Morre Após Passar Mal em Motel com Amante em Campo Grande

O que seria uma noite de prazer e descontração terminou em tragédia na madrugada deste domingo (13), em Campo Grande (MS). Um homem de 53 anos faleceu após passar mal durante uma relação sexual em um motel localizado na Rua Geraldo Agostinho Ramos, região sul da capital.

Segundo o boletim de ocorrência, ele estava acompanhado de uma mulher com quem mantinha um relacionamento recente. O caso reacende o alerta sobre mal súbito durante o sexo — um evento raro, mas possível, especialmente em pessoas com problemas cardíacos não diagnosticados.

Encontro terminou de forma inesperada

De acordo com a testemunha, o casal havia se conhecido há cerca de uma semana e se reencontrado após uma confraternização no sábado à noite. Depois da festa, decidiram seguir para o motel, mas durante o ato sexual, o homem começou a passar mal e entrou em colapso.

A mulher acionou o socorro imediatamente, mas ele não resistiu. A Polícia Civil e a perícia foram chamadas ao local e registraram o caso como morte a esclarecer. A identidade da vítima está sendo preservada por respeito à família.

Causa da morte será confirmada por autópsia

A principal suspeita é de que o homem tenha sofrido um mal súbito, possivelmente relacionado a uma condição cardíaca preexistente. No entanto, somente o laudo do IML (Instituto Médico Legal) poderá confirmar a causa exata da morte.

Casos assim, embora incomuns, são estudados por especialistas que apontam que o esforço físico associado à atividade sexual pode representar um risco em pessoas com doenças cardíacas silenciosas ou não tratadas.

“O sexo é seguro para a maioria das pessoas, mas pode ser um gatilho perigoso para quem tem problemas cardíacos mal controlados”, alerta o cardiologista Dr. Maurício Ribeiro.

Sexo e mal súbito: o que a ciência diz

Estudos mostram que mortes súbitas durante ou logo após o sexo representam uma pequena parcela dos óbitos cardíacos. Os fatores mais associados são doença arterial coronariana, uso de estimulantes sexuais, arritmias e pressão alta não tratada.

Apesar da associação com pessoas mais velhas, pesquisas recentes revelam que a idade média das vítimas é de 38 anos, o que reforça a importância de se conhecer o próprio estado de saúde antes de atividades físicas mais intensas, mesmo para adultos mais jovens.

Alerta para a importância da prevenção

A tragédia em Campo Grande destaca a importância do acompanhamento médico regular, sobretudo para homens com fatores de risco como obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão ou histórico familiar de doenças cardíacas.

A investigação do caso segue em andamento, e a família da vítima deve ser ouvida para fornecer mais informações sobre seu histórico de saúde. Enquanto isso, o caso serve como um lembrete doloroso, mas necessário: cuidar do corpo e conhecer seus limites pode salvar vidas.