Médico quebra protocolo e entrega detalhes sobre câncer de Bolsonaro: ‘É um dos mais graves’
Diagnóstico confirmado após cirurgia
O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a ser notícia após a confirmação de que duas das oito lesões cutâneas retiradas em cirurgia eram câncer de pele. O laudo apontou carcinoma de células escamosas in situ, ou seja, em estágio inicial e restrito à camada superficial da pele. A informação acendeu o alerta, mas os médicos ressaltam que, apesar do termo “câncer”, o quadro está sob controle.
Gravidade do carcinoma escamoso
Especialistas explicam que o carcinoma de células escamosas é considerado o segundo tipo mais comum de câncer de pele. Embora não seja o mais agressivo, também não pode ser tratado como algo inofensivo. Quando diagnosticado precocemente, como no caso de Bolsonaro, a remoção cirúrgica costuma ser eficaz, mas a vigilância precisa ser rigorosa.
A importância do acompanhamento
Segundo os médicos, não há necessidade de quimioterapia ou radioterapia neste momento. O tratamento será clínico, baseado em consultas periódicas e acompanhamento constante. Esse cuidado é fundamental porque pacientes que já apresentaram lesões têm maior predisposição a desenvolver novos focos de câncer de pele ao longo do tempo.
Alerta para toda a população
O caso de Bolsonaro reforça a necessidade de prevenção. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil, representando cerca de 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no país. Com as altas temperaturas registradas em diversas regiões, a exposição solar sem proteção aumenta ainda mais os riscos, o que exige atenção redobrada da população.
Sinais que exigem atenção imediata
Entre os sintomas que devem ser observados estão manchas que crescem rapidamente, pintas que mudam de cor, feridas que não cicatrizam e sangramentos inesperados. Quando identificados cedo, os prognósticos são excelentes. A demora no diagnóstico, por outro lado, pode permitir o avanço para estágios mais graves e até metástase.
Reflexão e prevenção
Bolsonaro já passou por diversas cirurgias desde 2018, mas esse episódio traz um alerta importante para além da política: cuidar da saúde da pele é uma necessidade de todos. O diagnóstico precoce, aliado ao uso diário de protetor solar e a visitas regulares ao dermatologista, pode salvar vidas. O recado é claro: prevenção é sempre o melhor caminho.
