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Mulher morre no mesmo banco que o ‘tio Paulo’

Três semanas após a morte do ‘tio Paulo’, uma mulher de 60 anos faleceu na mesma agência bancária, o Itaú Unibanco, no Rio de Janeiro, onde a sobrinha do idoso tentara retirar um empréstimo de R$ 17 mil.

A cliente, identificada como Maria de Santana, de 60 anos, estava na unidade em Bangu, zona oeste da capital, para realizar um atendimento. Por volta das 13h (horário de Brasília), ela passou mal na área dos caixas de atendimento e veio a falecer no local.

De acordo com o relato do Corpo de Bombeiros, quando chegaram ao local após serem acionados pelos canais de atendimento telefônico, a mulher já estava sem vida. Segundo informações da Band, Santana teria sofrido um mal súbito.

Diferentemente do caso do ‘tio Paulo’, a Polícia Civil não abrirá uma investigação para apurar a causa da morte. Autoridades policiais afirmam que a mulher faleceu devido a causas naturais. No entanto, espera-se que um exame médico padrão forneça mais informações sobre a causa do óbito.

O que diz o banco?

Em nota enviada à Contigo!, o “Itaú Unibanco lamenta profundamente o ocorrido e presta sua solidariedade à família”. O banco informa que todos os protocolos de emergência e seguranças foram acionados de forma imediata, o que inclui o socorro médido.

“Em respeito à vítima, clientes e colaboradores, a unidade permanecerá fechada. Os funcionários foram acolhidos e receberão todo apoio psicológico necessário. Os clientes que precisarem de atendimento presencial devem procurar a unidade próxima, agência 8486 (Av. Cônego Vasconcelos) ou acessar os canais digitais do Itaú”, diz o comunicado.

Caso ‘tio Paulo’

A agência bancária do Itaú Unibanco em Bangu se tornou palco de outra tragédia em 16 de abril. Erika de Souza Vieira acompanhou seu tio, Paulo Roberto Braga, para sacar um empréstimo de R$ 17 mil. As câmeras de segurança registraram o momento em que ela chega com o idoso em uma cadeira de rodas.

Nas imagens, é visível que Paulo está com os olhos fechados e o pescoço mole, tornando impossível a elevação da cabeça. Ao chegar ao atendimento, Erika tenta constantemente erguer a cabeça de seu tio e se comunicar com ele como se estivesse consciente.

Uma funcionária do banco suspeita do estado de saúde de Roberto, porém Erika segura uma das mãos do idoso e o encoraja a assinar um documento para a liberação do valor solicitado ao banco. Após a chegada da polícia, ela foi presa, mas foi libertada na semana passada para responder em liberdade.

Apesar de estar em liberdade, Erika enfrentará acusações de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. Sua defesa alega que ela não tinha conhecimento de que o tio estava morto até a chegada da polícia ao banco.